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Aqui se encontram disponíveis todos os filmes que dispõem recursos de ACESSIBILIDADE, como audiodescrição, Libras e Legendas para Surdos e Ensurdecidos (LSE).
Varietè Virtual Experimental - 2021
Encontro Potiguar de Malabarismo e Circo
Uma varieté como o próprio nome diz, é um encontro de várias práticas artísticas. Pensando em dar continuidade às produções circenses em tempos de pandemia e mostrar a forma de criação circense em tempos de isolamento, o Encontro Potiguar de Malabarismo e Circo promoveu edições da Varietè Virtual, com 05 artistas e várias modalidades circenses. A direção foi feita coletivamente, a partir de imagens caseiras captadas pelas e pelos artistas participantes, mediante instruções dadas pelas pessoas responsáveis pela edição. A partir das imagens captadas (material bruto), a edição foi feita de forma livre e experimental, com base em alguns conceitos pré-definidos pela equipe de produção do projeto.
ENTRE ILHAS, NAVEGANTES:
O pré é grave, o pós é groove
Só a pontinha do iceberg – as questões existenciais que perpassam toda uma vida, por mais subjetivas que sejam, sempre estão atravessadas em um conjunto de contextos que nem sempre são favoráveis e nem sempre são desfavoráveis, viemos de processos históricos que, arriscaria dizer, são cíclicos, por que de vez em quando nos vemos de novo quase no mesmo lugar e isso falando do pré, do que nos constrói e nos destrói em várias camadas, dia desses tava ouvindo um projeto chamado “outros fins que não a morte” e Linn da Quebrada falava !temos que sabotar a sabotagem! e os filmes dessa sessão emitem ondas sonoras visuais cerebrais de baixíssimo orçamento e altíssima potência criativa e política – resistência em tempos complexos.
Dos corpos como rizomas do tempo
O corpo é produto de seus fantasmas. espaço interior e exterior ao mesmo tempo. ponto zero do mundo, por onde o percebemos, vê-se parcialmente pelo espelho, desfaz-se na derradeira despedida e se presentifica no amor. Indócil aos contra-afetos de uma sociedade que se impõe de maneira invasiva e destrutiva. Dos corpos como rizomas do tempo traz obras e corpos que não se deixam apagar, afirmando em si o radical R-existir.
Serão as dores substância da saudade?
Serão as dores substância da saudade, nesta ilha que se faz verbo? Ilhados no ambiente da casa, esses experimentos fílmicos nos contam atravessamentos de pandemias. Sonhos, delírios, dores, desejos, enlutamentos e saudades no imperativo da distância, são engendrados pela Covid-19, mas também pela pandemia da violência de gênero.
Sonar)))
Sound navigation, sonar, é um instrumento de navegação utilizado para encontrar objetos ou corpos materiais a partir de ondas sonoras)))))) essa ilha é na verdade o espaço de água entre ilhas pois perpassa todas elas, e aqui, o som em primeiro plano close-up que racha os vidros da janela com o agudo, abrindo-a para a audiovisão.
Intimidades da politikaos
Vivemos um momento em que o conservadorismo sequestrou a revolta e o caos é o método. Diante dessa realidade de uma teocracia miliciana neoliberal (que acumula nomes como as antigas aristocracias), sejamos platônicos demiurgos de mundos outros, imperfeitos, radicais, divertidos, íntimos, sensuais, desesperançados, embora amor dentro de nós tenhamos. Intimidades da politikaos apresenta obras que ofertam narrativas da criação como resposta à barbárie.
A vida manda lembranças
Nesta ilha, onde a vida manda lembranças, cada experimento fílmico é provocador de uma experiência de busca, tingida poética. Busca-se um eu, busca-se outra pessoa, a vida, o ar, busca-se um lugar de pertencimento, vizinho da saudade.
Experimentos Sonoros
A ideia inicial foi convidar três artistas da cena musical de João Pessoa para criar, propor e estabelecer experimentações audiovisuais tendo as sonoridades como signo detonador. ChicoCorrea, Rieg e Daniel Jesi assim curaram os convites para outros projetos que se destacam na cena da música paraibana contemporânea, provocando encontros inusitados entre artistas sonoro-musicais que desestabilizam as certezas e noções de gênero, pertencimento e pouso estético, usando os tempos de isolamento pandêmico para buscar explosões e implosões de sons e sentidos.