Dos corpos como rizomas do tempo
O corpo é produto de seus fantasmas. espaço interior e exterior ao mesmo tempo. ponto zero do mundo, por onde o percebemos, vê-se parcialmente pelo espelho, desfaz-se na derradeira despedida e se presentifica no amor. Indócil aos contra-afetos de uma sociedade que se impõe de maneira invasiva e destrutiva. Dos corpos como rizomas do tempo traz obras e corpos que não se deixam apagar, afirmando em si o radical R-existir.
Búfala
Tothi dos Santos
Brasil, 2021, 8:49
O encontro com a memória ancestral do movimento do corpo de uma mulher preta. Uma presença onírica que incorpora os elementos que representam Iansã, Orixá conhecida como a portadora dos ventos e senhora das batalhas. Através das cores, movimentos e energia. A passagem acontece em tempo e espaço etéreo para que o trabalho aconteça.
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Você Já Tentou Olhar nos Meus Olhos?
Tiago Felipe
Brasil, 2020, 4:07
Quem dita o que um corpo negro necessita? Você já tentou olhar nos meus olhos?
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Ígnea
Diego Lima
Brasil, 2020, 4:12
A norma que te move é a que te liberta ou a que te condena?
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O Verbo se Fez Carne
Ziel Karapotó
Brasil, 2019, 6:28
A invasão dos europeus em Abya Yala nos deixou cicatrizes. Ziel Karapotó utiliza seu corpo para denunciar a imposição da língua do colonizador aos povos indígenas, uma face do projeto colonialista.
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Do Peito ao Prumo
Tothi dos Santos
Brasil, 2020, 3:28
O encontro com a memória ancestral do movimento do corpo de uma mulher preta. Sobre a presença de Nanã, a anciã que nos abre os portais da natureza onde tudo se origina, do sustento ao sentido.
[ Sessão encerrada ]